O racismo estrutural é uma forma de discriminação que permeia as instituições, a cultura, a história e as práticas sociais em uma sociedade, favorecendo certas raças ou etnias em detrimento de outras. No Brasil, o racismo estrutural é uma realidade que impacta diretamente a vida de negros e indígenas, mantendo uma desigualdade entre pessoas brancas e negras que se manifesta em diversas áreas, como no genocídio de pessoas negras, encarceramento em massa, pobreza e violência contra mulheres.

Neste artigo, apresentamos 9 exemplos de racismo estrutural no Brasil que demonstram como essa forma de discriminação está enraizada na cultura e nas práticas do nosso país, muitas vezes de maneira imperceptível, e como a “Consolidar Diversidade” está trabalhando para combater esses problemas e criar um ambiente mais inclusivo e justo para todos.

  1. A ausência de pessoas negras em cargos de liderança nas maiores empresas do país

A falta de diversidade em posições de liderança nas empresas brasileiras é um exemplo claro de racismo estrutural. Essa realidade perpetua a desigualdade e reforça a ideia de que pessoas negras são menos capazes ou menos merecedoras de ocupar cargos de alto escalão.

  1. Desigualdade racial nas universidades

Nas melhores universidades do Brasil, a maioria dos estudantes é branca, evidenciando a falta de oportunidades educacionais para pessoas negras. Esse cenário contribui para a perpetuação das desigualdades socioeconômicas entre as diferentes raças e etnias.

  1. Expressões linguísticas racistas

O uso de expressões linguísticas racistas, como “mercado negro”, “denegrir”, “ovelha negra” e “mulata”, é um exemplo de racismo estrutural que contribui para a normalização e a perpetuação do preconceito racial em nossa sociedade.

  1. Desigualdades raciais na pandemia de Covid-19

Durante a pandemia de Covid-19, pretos e pardos foram mais afetados pela doença do que brancos no Brasil. Essa realidade evidencia as disparidades socioeconômicas e de acesso à saúde que afetam a população negra no país.

  1. Violência obstétrica contra mulheres negras

Mulheres negras sofrem mais violência obstétrica do que mulheres brancas, evidenciando como o racismo estrutural afeta até mesmo o atendimento médico e a saúde de mulheres negras.

  1. Violência policial e racismo

Negros são as vítimas em 75% dos casos de morte em ações policiais, demonstrando como o racismo estrutural também se manifesta na violência e no tratamento desigual por parte das forças de segurança.

  1. Desemprego e subutilização da força de trabalho

Pretos e pardos correspondem a 64% dos desempregados e 66% dos subutilizados no Brasil, evidenciando a desigualdade racial no mercado de trabalho e as barreiras enfrentadas pela população negra para conseguir emprego e oportunidades.

  1. Jovens negros e a violência

A chance de um jovem negro ser vítima de homicídio no Brasil é 2,5 vezes maior do que a de um jovem branco, o que evidencia a vulnerabilidade dessa parcela da população e a necessidade urgente de abordar as causas dessa desigualdade.

  1. População carcerária e racismo

Em 2019, os negros representaram 66,7% da população carcerária, enquanto a população não negra (considerados brancos, amarelos e indígenas, segundo a classificação adotada pelo IBGE) representou 33,3%. Esse dado ilustra a desigualdade racial no sistema prisional brasileiro e o impacto do racismo estrutural nas taxas de encarceramento.

Na “Consolidar Diversidade”, acreditamos que enfrentar o racismo estrutural é fundamental para construir uma sociedade mais justa e inclusiva. Por isso, trabalhamos para identificar e combater essas práticas discriminatórias e promover a diversidade e a inclusão em todos os aspectos da vida.

Para saber mais sobre racismo estrutural e como combatê-lo, recomendamos a leitura do artigo “Racismo estrutural – A vida após a Lei Áurea”. Além disso, oferecemos serviços de consultoria e treinamento para ajudar empresas e organizações a abordarem o racismo estrutural e promoverem a diversidade e a inclusão em suas práticas e políticas internas.

Juntos, podemos criar uma sociedade mais igualitária e justa, onde todas as pessoas, independentemente de sua raça ou etnia, tenham acesso às mesmas oportunidades e possam viver sem medo de discriminação e violência.